Ação de Sensibilização para os Direitos das Crianças – Relato
Em 22 OUT 2019
No passado dia 11 de outubro, decorreu, no auditório da nossa escola, uma Ação de Sensibilização para os Direitos das Crianças, organizada pelo Comissariado dos Açores para a Infância.
Segundo a Comissária dos Açores para a Infância, muitas crianças são pobres devido à falta de alguém que cuide delas e respeite os seus direitos. Depois do seu discurso, sucedeu-se a Dr.ª Lisa Melo, a Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), que explicou em que consistia esta associação. A CPCJ é um grupo de pessoas que pode acompanhar jovens até aos vinte e um anos, cujo objetivo é prevenir que haja perigos para a criança, como o risco de não ir à escola; de ser vítima de abusos ou violência; de ter pais alcoólicos; de ter más condições de vida (má alimentação, não ter cuidados de saúde, …). Seguidamente, ela contou a origem do “Laço Azul”: tudo começou com uma senhora, que era avó, que tomou a iniciativa de colocar um laço azul na antena dos carros, assim transmitindo o seu sofrimento face aos maus-tratos de que os seus netos eram vítimas por parte do padrasto. Para aquela senhora, a cor azul simbolizava as nódoas negras que ficavam nos corpos dos seus netos.
A Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens relembrou que todas as crianças têm imensos direitos, tais como, o direito à opinião, à educação, à alimentação, à saúde, à higiene, à privacidade e até a brincar. Acima de tudo, os mais pequenos têm o direito de serem felizes e ninguém pode impedir isso, nem mesmo os próprios pais. Para que se sintam bem, é extremamente importante poder contar com o apoio da sociedade, incluindo o apoio dos adolescentes.
De seguida, a doutora Vanessa Amaral e a enfermeira Sara Gaião falaram sobre a Convenção dos Direitos da Infância, que tem cinquenta e quatro artigos. De seguida, fizeram uma pequena brincadeira, que consistiu em nós todos respondermos a algumas perguntas sobre os direitos das crianças. Com isso, adquiri mais conhecimentos sobre este assunto.
Sem demora, seguiu-se o Embaixador Português da Juventude para a Segurança da Internet, que é mestre em Sistemas de Inteligência Artificial, o qual veio falar sobre a supervisão e acompanhamento parental no uso da Internet. Ele começou por pregar umas partidas aos jovens presentes, demonstrando-lhes assim que, a maioria das vezes, nós não pensamos bem nos perigos a que estamos sujeitos ao usarmos a Internet. De seguida, confessou que também já tinha passado por uma situação embaraçosa ao usá-la e relatou um pequeno episódio da sua vida, em que ele mandou, às duas da manhã, uma foto inapropriada para a pessoa errada. Para resolver o problema, encheu-se de coragem e foi pedir ajuda aos pais para resolver a situação. Com este exemplo, ele pretendeu enumerar quatro valores fundamentais que devem existir entre nós e os nossos pais: confiança, comunicação, respeito e apoio.
Concluindo, eu considerei esta palestra de muita importância, uma vez que as crianças e jovens são o futuro da sociedade.
Daniela Bettencourt, 9.º A